Hoje a lua se esconde, e eu a observo, abismada. Atrás das nuvens, escondida com uma beleza inigualável, ela me lembra de como eu a observei por toda a minha vida, o tempo todo. Muitas vezes, eu estava tímida como ela, com estrelas brilhando furiosamente ao meu redor; Mas muitas vezes, assim como ela, eu resolvia me esconder por completo, camuflar e repreender a onda de sentimentos que me invadia pouco a pouco. E agora, aqui, imersa em pensamentos, eu questiono a mim mesma: "Quantas vezes, assim como a lua, eu fiquei sozinha, me sentindo tão só... Mesmo sabendo que tinha alguém olhando pra mim?". É impossível calcular quantas vezes eu fiquei vendo a lua, minuto após minuto, pensando na minha vida. Ah... muitas vezes eu conversei com a lua, e seu silêncio profundo, no meio da escuridão da noite, me dava respostas e inspirações... Assim como hoje. As dúvidas se apoderam - ou tentam se apoderar - de mim, mas eu luto, conversando com a lua, comparando-me a ela, tenho respostas. Sei que meus textos impressos em minha caligrafia torta não serão em vão e, assim como a lua, muitos irão ver, refletir, conversar - mesmo que seja consigo mesmos - e um dia, verão que nada foi em vão; Assim como a lua e eu; Brilhos perdidos, objetos de destinos lindos e duvidosos, que não há maneira de não refletir. Um destino em que meus devaneios são só devaneios, meus textos são só meus textos e meus sonhos não são realidade... Mas sçao objetivos que pretendo alcançar. Tenho um destino que conversar consigo mesmo sempre é bom. Assim como a lua... tão solitária e ao mesmo tempo tão observada.
Bom, esse foi um dos meus primeiros textos, por isso não está tão bom. Mas eu já tenho outros em mente e em papel, e postarei alguns amanhã, aguardem. Ah, e comentem, é claro; Um beijão da Pamela chata e quase sempre ausente.
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