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domingo, 21 de julho de 2013

Caindo lentamente...


O que me faz feliz...

Olha só como o mundo é estranho... Me virou do avesso e levou você pra longe. E olhe só! Você que me fez tão mal está bem e eu que fiquei tão mal, continuei mal mesmo sem ninguém... Seria o mundo injusto? Deixar minha bagagem mais pesada, mesmo eu tentando me livrar de tudo que pesa mais? Ou seria só uma recompensa, um pouco do ácido derramado em feridas abertas e atualmente desconhecidas, que num passado bem distante ou talvez numa outra vida eu causei?
Não tenho mais motivos para sorrir... Pode procurar. Revire as gavetas, o armário inteiro e pode até levantar o colchão. A felicidade se foi. Assim como todas as coisas boas da vida que me faziam tão bem... E a felicidade levou a graça de viver junto com ela, me deixando tão sozinha e tão triste, sem esperanças só para que eu não sorrisse nunca mais. Os problemas que corroem minha alma estão fazendo de mim apenas pó, aproveitando para afundar meu âmago nas mais profundas ondas de escuridão. E o que restou de mim apenas clama para que tudo de encaixe, que o Criador de todas as coisas jogue uma escada da parte mais confortável do universo e me salve, recuperando tudo o que a vida tirou de mim num sopro.
E aí eu vou subindo, subindo, subindo... Me encontrando, recuperando o sorriso perdido pelo tempo no momento em que a claridade toca em minha pele...
Por enquanto é apenas um sonho... Mas enquanto eu caio, os galhos que me seguram são as orações e os pedidos fervorosos de salvação... É questão de tempo. Deus não pode me deixar cair...
Deus não vai me deixar cair.



Not like the movies - Katy Perry

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Estou bem acordada agora


Cry, baby cry | via Tumblr



Vou me transportar para uma outra dimensão... Onde ninguém possa me encontrar, ler minhas poesias corroídas pela dor ou ironicamente perguntar o motivo das minhas lágrimas. E essa dimensão me abrigará com o conforto que esse mundo não teve, plantando esperanças em meu coração que florescerão como pura alegria, curando os males da alma.
Ah... Se eu pudesse dormir o tempo inteiro para fugir disso tudo. Nos meus sonhos, na minha dimensão, mal nenhum me tocaria e até as flores cantariam só pra me ninar... Eu poderia cantar com toda a potência e força da minha voz e somente o vento assobiaria de aprovação... Mas assim tudo ficaria tão triste! E então eu colocaria em meus sonhos todos aqueles que amo, retirando todos os problemas deles também.   E em meio das nuvens de algodão doce e árvores de chocolate, surgiria aquele que realmente me faria feliz e nunca me magoaria, me pondo em seus braços e dizendo que me ama muito... E que nunca me deixaria despencar de todo aquele sonho.
É triste ver que a vida não é como um sonho ou um conto-de-fadas... Alguns dizem que a vida é como deveria ser. Pode até ser... Mas não acha que a gente não deveria se machucar tanto? Ninguém e nem nada deveria ter o dom de tocar sua alma e penetrar em sua essência. As pessoas deveriam ter o bem em seus corações e isso deveria ser puro, sem nenhum mal. As pessoas não se fariam de vítimas e nem manipularias umas às outras... Ninguém usaria as palavras de alguém contra esse alguém. Tudo seria tão belo e infinito que nem os males do corpo poderiam interferir...
Mas aí eu acordo desse sonho doce e caio dessa dimensão, despencando num solo de rocha, frio e deserto, cada um com seus problemas. Recebo a ajuda daqueles que me amam, mas... E aqueles que eu amei? Simplesmente fugiram. E eu cansei de me levantar com todas as minhas dores e correr atrás, pois uma coisa eu aprendi com a vida: Se você não aprender a parar de se magoar com quem você ama e parar que ter expectativas que eles deveriam te amar, tudo vai para frente... Por mais que alguns sejam deixados para trás. Pois amor próprio não mata, fortalece. Não é egoísmo! Apenas um certo cuidado. E assim, com aqueles que semeiam o sentimento recíproco (ajudando e sendo ajudada), eu vou seguindo e venço todas as barreiras... Pois não posso me transportar para outra dimensão e por mais que sonhar não custe nada e seja bom, às vezes de nada adianta. Temos que por em prática para poder chegar à tão esperada vitória.
E vencer todas as batalhas.



sábado, 18 de maio de 2013

Vazio


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Não tô nem com ânimo de escrever nisso aqui. Não tenho vontade de nada... Estou me agarrando na vontade de viver que ainda me resta... A vontade de fazer poucas coisas que me distraem (ler, computador, comer e ficar deitada, parada, no silêncio total). As minhas poesias, os meus rascunhos... Nem isso estimula mais a minha felicidade. Esse lugar, que já foi colorido por textos líricos, hoje está machado por uma dor, uma fase difícil... Pra mim tanto faz, sabe? A indiferença anda predominando ultimamente.
Tenho um medo muito grande de ficar louca... No sentido literal, entende? Esquizofrênica, com um pânico frequente e tão deprimida à ponto de querer morrer. Peço ajuda para Deus todos os dias... Até que tenho melhorado, Ele tem feito tanto em minha vida! E agora que vou iniciar um certo tratamento, estou com muito medo de como poderei ficar no início.
Não me faltam pessoas para me incentivar, para me ajudar e me apoiar... Mas eu sinto uma vontade tão grande de me afastar, sabe? Sem motivo. Na verdade, não sinto vontade de estar com pessoas me incentivando e essas coisas todas. Se eu pudesse, gostaria de dormir o dia inteiro, só acordando para comer todas as besteiras existenciais. Me sinto mal quando falo assim... Mas é o que sinto. Me magoa magoar as pessoas e perturba-las, quando elas não tem culpa do que estou sentindo. Nem choro mais na frente de alguém por motivo nenhum, não gosto. É como se eu estivesse fraca e eu sinto vergonha de fazer isso... É  idiota. Parece até frescura, mas não é, juro. É algo horrível, muito ruim mesmo, que parece que me consome... Os dias ficam escuros e nada dá certo. Tudo é nada, eu sou alguém que não conheço (pois a pessoa que eu era escorregou pelos meus dedos por causa dos meus medos) e a angústia, o medo, a tristeza... Tudo isso parece um veneno.
"Transtorno de estresse pós-traumático", terei que aprender à conviver com ele por um tempo.


segunda-feira, 6 de maio de 2013

Minha batalha diária, meu desabafo


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Meu casulo, minha proteção, meu escudo... Estou envolta numa bola e não tenho vontade de sair. Não tenho vontade de fazer tudo que tenho que fazer, por mais simples que seja... Só tenho vontade de ficar num cantinho escuro em que eu possa chorar ruidosamente e ninguém saiba dos motivos...
Tenho vontade de sumir... Principalmente quando essa sensação ruim se intensifica. Faz tempo que não escrevo aqui... Nunca precisei desabafar. Nunca desabafei com ninguém, sempre tive medo que usassem as coisas que eu falasse contra mim, pois é... Mas contei com as pessoas mais importantes da minha vida pra atravessar as fases difíceis da minha vida. Mas dessa vez é diferente... Meu cérebro luta contra mim e dói, as lágrimas rolam e só Deus me acalma. A angústia faz com que eu me sinta inútil.
Não, esse não é um texto poético de dor como todos os outros que eu faço. Essa dor é tamanha que não merece ser feita nesse estilo... Nada faz com que eu me "acerte", como ficar calma, ajeitar meus horários, ficar feliz, e muito bem, como todos da minha idade, com uma vontade de sair imensa. Mas só de pensar em passar pela porta da sala, a ansiedade e o medo me dominam, e a angústia me engole novamente, me levando para o meu casulo.
Preciso de algo que eu não consigo identificar... Até porquê, ultimamente eu quero ficar sozinha, e as pessoas que eu mais amo se afastam de mim, ficando ressentidas... Só quero que entendam! Quando eu for um pouco mais rude, sem paciência, irritável e irritante... Tá sendo difícil pra  caralho pra mim. Não quero que pensem que me afastei porquê sou idiota e não ligo pra vocês... Me afasto por quê preciso ficar sozinha e esse problema não é por causa de ninguém... Sou eu lutando comigo mesma. Sou eu lutando contra as minhas tristezas, crises e momentos de depressão. Essa sou eu, alguém que eu pensei que eu nunca me tornaria: Deprimida, infeliz e sem vontade de fazer nada, com crises frenéticas que parecem que me deixam louca.
Lembro-me de uns 2 anos atrás: Eu sorrindo o tempo todo, com poucos problemas e tão alegre em sair de casa. Isso tudo parece que está me matando aos poucos... Dói ver que os meus amigos, mesmo que pouquíssimos, estão longe demais para me animar. Sinto falta de algo chamado FELICIDADE. Sinto falta do ânimo, da vontade de sair com os meus amigos, da vontade de comer pra caramba e sem medo, me arrumar e ir por aí, zoando com os meus amigos. A alegria se esgotou... E a pessoa que eu era antes sumiu. Mas eu tenho FÉ que eu vou voltar à ser quem eu era antes... E a minha fé é grande!