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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Meus, só meus Jonas Brothers

Posso ser apenas uma em milhares. Posso ser apenas mais uma com um sonho, ou apenas mais uma com o mesmo desejo. Só sei que isso dentro de mim faz com que eu queira vibrar, pular e tocar a imensidão do céu azul. Não, eu não consigo me controlar, por mais que eu queira.
Lá estava eu, com quatro horas e meia na fila, sem comer nada, e pensando em como seria quando eu chegasse lá naquela arquibancada. Pensando que ano passado eu não pude ir, e não pude realizar meu maior sonho. Mas lá estava eu, com o melhor pai do mundo, que fez de tudo para que eu chegasse ali. Não sou rica, e a classe média não é algo que possa reclamar... A não ser que você tenha um sonho.
Abrem os portões. Parecia que o Rio de Janeiro em peso estava ali. Corri, e gritei quando consegui entrar... Afinal, quanto tempo eu havia esperado por aquilo? Com lágrimas nos olhos, procuro o melhor lugar, porquê não fiquei na frente com os famosos e os ricos. Mas não importava... Com o que se pode importar quando as luzes se acendem e meus ídolos começam a cantar?
Me lembro como se fosse à algumas horas atrás... E eles entraram no palco cantando Feeling Alive.
Gritei e chorei, cantando, sabendo que aquilo ficaria pra sempre na minha memória.
Jonas Brothers, eu amo vocês.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Mundo virtual - Fake

Eu entrei num mundo onde pensei que teria amigos para sempre, mesmo tendo que sair dele um dia. O impossível se mostrou com o tempo, tornando mais pesado o fardo de partir e deixar aqueles com quem eu tanto amava. Não sabia que um mundo virtual me daria tanta dor quando eu fosse partir.
Mas foi inevitável.
Ver as pessoas que vou deixar pra trás me dando Adeus com tristeza, e insistindo para eu ficar, é o que mais me dói. Não se tornou um vício, mas como uma bengala para me apoiar nos dias em que eu não tinha ninguém pra conversar. Vários deles me ensinaram a não chorar a toa, a não desperdiçar sorrisos a quem não deve, me ensinaram que um mais um nem sempre significa felicidade, e muitas vezes me disseram palavras reconfortantes quando eu precisava. E eu também aprendi a fazer o mesmo.
E agora sei que vou sentir falta das conversas, das identidades engraçadas, das piadas carregadas de humor, das risadas esquisitas, dos ídolos desconhecidos e dos gostos incomuns. Sentirei falta de escrever nas minhas webs e principalmente das minhas leitoras, que me incentivaram desde o princípio, criticando positivamente e me dando uns puxões de orelha as vezes, quandoeu estava errada - e a propósito, também é com pesar que eu deixo incompletas as webs "Amélia Rosenfield" e "Lágrimas de um coração - Gabriela".
E é com muita dor no coração que digo Adeus ao fake.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Eu e meus rascunhos

Sinceramente, eu não gosto dos meus rascunhos. Tento aprimorá-los em textos bem feitos, mas muitas vezes só consigo um pequeno trecho do que sinto. E muitas vezes, eu me sinto como escrevo, as vezes nem mesmo querendo fazer isso. Não há como arrancar meus fios de cabelo quando não consigo escrever um texto do tema que eu quero... Na verdade, prefiro que a criatividade venha a mim, pois nem sempre é possível levar a água aos cavalos. Posso ter diversos dons, ter muitos amigos, e ser famosa, assim como posso apenas guardá-los para mim, ter só um amigo e ser vista aos olhos dos outros como uma sul-americana normal. Eu tento fazer com que a soma de tudo o que eu sou me faça melhor do que eu penso ser, na medida do possível. Leio diversos livros, mas mesmo assim ainda desconheço palavras, ou as escrevo de forma errada. Mas e daí? Eu sou apenas mais alguém que tenta conquistar seu lugar ao sol... Mais uma cidadã lutando por seu direitos e murmurando que boa parte de sua geração não está legal. Eu sou apenas alguém que gosta de escrever rascunhos na calada da madrugada, já pensando nos textos que pode fazer com os mesmos. Eu sou só alguém tentando ser feliz.
Assim como você.

O amor

Amor... Algo que faz as pessoas parecerem retardadas e depois mais retardadas ainda, assim como exagerar numa bebida alcoólica... É impossível evitar a ressaca. E a ressaca do amor não é algo fraco e nem para os frescos. Não é algo com que qualquer um possa lidar. É você, colocando em risco sua felicidade por um outro alguém, somando você e ele com um resultado de um único ser. Não gosto de pensar no amor como algo em que se possa confiar... Ele é traiçoeiro e pode nos passar a perna. Digo ele em si, pois sempre que sofri, o sentimento desaparece num estalar de dedos, sendo que antes, diziam que era esse o sentimento certo. Já tentei me tranquilizar pensando que todas essas vezes fui enganada e nada disso era amor, mas prefiro pensar dessa forma; Que o amor em si é o culpado. Mas não o amor entre familiares... Digo o amor recém descoberto, de dois adolescentes e dois corações. Porquê já me parece impossível que todo mundo está errado no sentimento em relação à mim. E nessa altura, nem na paixão eu confio mais.
Ainda bem que estou feliz assim, sem amor, sem paixão, e sem os medos de errar na frente daquela pessoa.
Ainda bem que estou feliz comigo mesma.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

2011

Abro os meus olhos, vejo esse recomeço. Tudo ao meu redor parece melhor, e eu estou mais feliz. Não posso deixar de dizer que não sou mais um museu, resgatando palavras e momentos; Agora eu sou apenas eu... Feliz e fazendo do presente um tempo bom e acolhedor, para colher bons frutos no futuro. Minhas amizades eu não quero deixar pra trás, por mais que a ventania leve algumas de vez em quando, sem minha vontade. Penso que minhas amizades são absolutamente algo que eu não posso conviver sem, é como o ar... Algo que eu preciso pra viver. Um ombro amigo pra chorar, alguém pra me reconfortar nos dias frios e sem ninguém. Nem que seja só uma pessoa, tão só quanto você. Estou mais forte, posso sentir. E que esse 2011 me faça ver que cada momento é importante, e me faça valorizar as coisas que realmente importam.