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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Eu, assim como uma borboleta

Eu estava lá, zanzando de um lado para o outro. Meu humor estava oscilando, minha paciência havia se esgotado há muito e como sempre, você foi imaturo mais uma vez. As mudanças que eu pensei haver ocorrido em minha ausência foram apenas pensamentos perdidos ao vento... Que agora eu posso ver mais claramente. No começo disso tudo, pensei que eu era burra, mas o único problema que existe não vem da minha parte. Eu sou como uma borboleta... Gosto de ser livre, e você já estava me sufocando com as suas palavras de bordas afiadas e seus gestos de incompreenssão mútuos. Mas dessa vez, não me rasgou nem me feriu por dentro... Me magoou sim, mas não me impediu de voar. Minhas asas ainda estão intactas e meu coração ainda está aqui. Definitivamente, você foi o meu jardim... Mas o que eu pensei ter lindas flores para me manter livre, só haviam plantações típicas de um deserto inabitado e seco. Cactos me feriram e me manteram presa em seu mundinho ridículo de imaturidade. Não pensem que as borboletas sempre voltam aos mesmos jardins, pois eu só me engano uma vez. Você nunca me conheceu, assim como eu, que pensei ter um tesouro, mas era só uma pedra. Jurei em meus dias frios que além do meu jardim, você era o meu Sol, mas como em todos os meus jardins, eu me enganei... Não passava de uma luz fraca e ilusória. Bom, eu prefiro cuidar das minhas asas e ser livre pra voar, com alguém muito mais maduro e melhor que você. Portanto, cuide de seu jardim... Para que quem sabe um dia, você poderá crescer e ser feliz.

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